terça-feira, 14 de dezembro de 2010
Entra ano, sai ano, saúde continua "doente"
Página 06
Precariedade na saúde pública leva moradores a enfrentarem filas e, algumas vezes, não conseguir atendimento médico
Além disso, o absenteísmo dos médicos é algo que preocupa, pois não constitui em fato isolado, prejudicando os usuários que, constantemente, enfrentam longas filas para conseguir um atendimento especializado, sendo que muitos deles chegam a perder um dia de trabalho em busca de consultas médicas.
Simara (...), usuária do posto de saúde do bairro Icaivera, nos fala das dificuldades encontradas por ela, pelo fato de ser uma gestante. Segundo a moradora, o horário da distribuição de ficha para as consultas não atende toda a população, pois é muito cedo. Para Simara, é preciso contratar mais médicos e enfermeiras se quiserem melhorar o Sistema Único de Saúde – SUS -, afinal a saúde não é um favor prestado pelos governantes e sim um direito do cidadão que paga seus impostos.
Em outra vertente, Márcia Prote, gerente das unidades UBSF (unidade básica de saúde familiar) e PSF (programa de saúde familiar), diz que os procedimentos são bons pois, de acordo com cada caso, os pacientes passam pelos médicos que encaminham os graves para um hospital especializado.
Já sobre o atendimento odontológico, segundo Carla Lobo, recepcionista do posto de saúde, a demanda tem sido grande, mas novos dentistas estão sendo contratados.
Portanto a discussão continua e a contradição nas versões também. Enquanto não se chega a um consenso, resta o povo exigir que os seus direitos sejam cumpridos e ao governo providenciar uma melhoria significativa no investimento em saúde, para que esta, finalmente, “receba alta”.
Postado por
Professora Maria do Rosário Figueiredo Tripodi (Zara)
às
10:35
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